Afogamento: Como prevenir, reconhecer sinais e agir rápido

Todo mundo gosta de curtir um dia na piscina, no mar ou até num lago. Mas a água pode virar perigo num piscar de olhos. Saber prevenir e agir rápido faz a diferença entre vida e morte.

Prevenção: atitude antes de entrar na água

Primeiro, nunca deixe crianças sozinhas perto de qualquer água, nem que seja um balde. Sempre tenha um adulto de olho e, se possível, use coletes salva‑vidas adequados ao tamanho da criança. Se a piscina tem cerca, mantenha a porta sempre trancada e verifique se não há buracos ou objetos que possam ser usados como escada improvisada.

Outra dica simples: ensine as regras básicas antes de entrar, como não correr ao redor da borda e não mergulhar em áreas rasas. Se você não nada bem, limite-se à zona rasa e use boias ou flutuadores. Quando for à praia, preste atenção às bandeirinhas que indicam a força da correnteza. Corrente forte pode puxar até quem sabe nadar.

Sinais de afogamento: como perceber a tempo

Muitas vezes quem está se afogando não grita ou se debata. O chamado “afogamento silencioso” costuma aparecer como alguém que parece estar flutuando, mas com a cabeça baixa, boca aberta e mãos balançando ao lado do corpo. Olhe para a expressão facial: olhos vidrados, lábios azulados ou pálidos são sinais de falta de oxigênio.

Se perceber alguém nessa situação, chame ajuda imediatamente e comece a socorrer. Não se afogue tentando puxar a pessoa se você não souber nadar bem — use um objeto que flutue, como uma boia, galho ou até uma toalha enrolada, para alcançar a vítima sem se colocar em risco.

Quando a pessoa chegar à borda, mantenha a calma, verifique se está respirando e, se necessário, aplique a manobra de boca‑a‑boca ou compressões torácicas. O ideal é que um socorrista chegue o mais rápido possível, mas o primeiro minuto pode salvar vidas.

Além disso, leve sempre um celular à mão (com água à prova d'água ou em um local seco) para ligar para o número de emergência (193 no Brasil). Anotar rapidamente o local exato, como ponto de referência ou número da boia, ajuda a equipe de resgate a chegar mais rápido.Por fim, pratique a prevenção em família. Faça cursos de primeiros socorros e nadar, se possível. Muitas comunidades oferecem treinamentos gratuitos. Quando todo mundo entende os riscos e sabe agir, a chance de um afogamento diminui muito.

Em resumo, afogamento não é sorte, é falta de atenção e preparo. Mantenha as crianças sob vigilância, respeite as sinalizações, reconheça os sinais de perigo e esteja pronto para socorrer. Assim, o verão pode ser só diversão, sem sustos.

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