Arthur Nory: quem é, o que fez e o que vem pela frente

Se você acompanha esportes no Brasil, provavelmente já ouviu falar de Arthur Nory. O ginasta ganhou fama internacional ao subir ao pódio nas Olimpíadas de Rio 2016, levando a medalha de bronze no piso. Mas sua trajetória vai muito além da podadura olímpica. Ele tem uma história de superação, treinos puxados e, claro, algumas polêmicas que dão pano pra massa nos noticiários.

Começo da carreira e os primeiros frutos

Arthur nasceu em São Paulo e começou a praticar ginástica aos quatro anos, influenciado por um tio que já treinava na mesma academia. Aos doze, já competia em torneios estaduais e se destacava pelo estilo criativo. Em 2010, entrou para a seleção brasileira de ginástica artística e, em 2013, conquistou seu primeiro título importante: o ouro no piso no Campeonato Sul-Americano.

Esses resultados abriram portas para treinamentos fora do país. Passou um período em Nova York, onde aprimorou técnicas de salto e aprendeu a incorporar a música à sua performance. O resultado foi um número de piso que misturava força, graça e personalidade – algo que faria a diferença nos Jogos Olímpicos.

O brilho em Rio 2016 e a fama nas redes

No Rio, Arthur surpreendeu com um salto duplo com giro de 540 graus que deixou o público em choque. Mesmo sem ser favorito, ele garantiu a medalha de bronze, tornando-se um dos poucos brasileiros a subir ao pódio na ginástica masculina. A medalha trouxe uma enxurrada de convites para programas de TV, comerciais e milhões de seguidores nas redes sociais.

Ele aproveitou a visibilidade para lançar desafios de dança e treinos de “home gym”, que viralizaram no TikTok e Instagram. Essa postura mais descontraída fez com que crianças e jovens se interessassem pela ginástica, algo que a federação ainda vê como legado positivo.

Polêmicas que marcaram a trajetória

Nem tudo foi festa. Em 2021, Arthur foi banido da casa da seleção após fazer comentários insensíveis nas redes sociais sobre a pandemia. A atitude gerou críticas de atletas e da imprensa, e ele precisou pedir desculpas publicamente. O episódio fez refletir sobre a responsabilidade dos influenciadores digitais e mostrou que, mesmo celebridades, precisam pensar antes de publicar.

Outra polêmica ocorreu quando ele foi acusado de receber patrocínios indevidos de marcas estrangeiras, o que violaria regras da federação. O caso ainda está em andamento, mas já provocou debates sobre transparência nos contratos esportivos.

O que vem pela frente?

Arthur não deixou o tapete. Está treinando para os Jogos de Paris 2024, focando em melhorar a execução do salto “triple twist”. Ele também anunciou a criação de uma academia própria em São Paulo, onde pretende treinar jovens atletas com uma metodologia que mistura técnica clássica e gatilhos de performance mental.

Além disso, ele tem planos de produzir uma série documental sobre sua jornada, mostrando os bastidores de uma vida de atleta olímpico. Se tudo sair como o esperado, Arthur pode se tornar um dos poucos ginastas a ter fama duradoura além da carreira competitiva.

Em resumo, Arthur Nory é um exemplo de talento bruto, disciplina e, às vezes, controvérsia. Seu nome ainda aparece nos principais buscadores quando o assunto é ginástica no Brasil, e sua história continua a inspirar e gerar debates. Fique de olho nas próximas competições, nos projetos de academia e nas movimentações nas redes – Arthur tem muito ainda para contar.